Sobre pseudo-esperança e palavras de Bukowski
É chato quando uma pessoa sempre diz pra você que vai fazer algo e nunca pode, nunca dá, sempre acontece algo (de causas misteriosas do acaso) que impossibilita tal situação de se realizar. Depois que isso acontece muitas e muitas vezes, o que resta de esperança?
Dizem que a esperança é a última que morre, mas eu acho que isso depende do que (ou em que) você tem esperanças. Acho que quando se tem esperanças em uma determinada pessoa, a esperança pode morrer bem mais cedo do que se espera; afinal, essa pessoa tem poder sobre a vida da esperança, basta uma palavra para ela cometer o homicídio do abstrato.
Ou então nem precisa isso, basta uma série de desculpas para ir envenenando a esperança como uma doença progressiva ou um vício destrutivo.
É curioso como as coisas mudam radicalmente em uma fração de segundos. Hoje estamos assim, amanhã é o oposto. Pra que motivos ou razões? Sempre as buscamos, mas só servem para bagunçar mais as coisas. Melhor talvez ignorar, aceitar ou se resignar. É justo? É certo? É ético ou moralmente correto?
Difícil raciocinar em valores tão instáveis e incertos.
Faz muito tempo que não leio Bukowski.

Para quem não curtiu as palavras do velho Buk...
Desculpa aí!
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