
Pois então agora a leitura feita foi da saga onde temos o
vilão Gorr, que é composta por dois volumes: “Carniceiro dos Deuses” e “Bomba
divina”.
Escrita por Jason Aaron temos uma história bem mais madura e
repleta de, não somente de embates físicos, como também de confrontos filosóficos.
Gorr, revoltado por sofrer e ver o sofrimento de seu povo
que reza e têm somente o silêncio dos deuses como resposta, decide exterminar
todos os deuses existentes no universo infinito.

Posteriormente, entramos em um mar de conceitos. O que é um
deus? O que faz de alguém um deus? Para ser um deus é necessário criar e destruir a vida? Se assim for, um paradoxo pode tormar forma quando se decide exterminar
todos os deuses e criar um mundo sem deuses. Esse mundo sem deuses seria como?
A leitura dessas duas HQs é muito gratificante. Ao expor
como se formou o vilão Gorr, e fica difícil definir o que é certo e o que é
errado. Nem mesmo os próprios deuses podem desvendar essas questões.
Assim como na nossa vida do dia a dia, temos que fazer o
nosso melhor, o que consideramos mais justo e correto, mas no fundo, a linha
entre o que é injusto ou errado e o que é certo e justo é tênue e incerta.
De
fato, essa aventura de Thor, que transcende diversos mundos e períodos
temporais, faz com que tenhamos momentos de reflexão bem interessantes.
Não posso terminar o texto sem mencionar a excelente arte de Esad Ribic e Butch Guice. Simplesmente sensacional a qualidade dessa HQ. Indubitavelmente, se trata de uma grandiosa obra de arte.
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